A deputada Keiko Ota (PSB-SP) recebeu, nesta quarta-feira (25), de representantes do movimento Mães da Fronteira, do Mato Grosso do Sul, 32 mil assinaturas coletadas para a campanha nacional Pelo Fim da Impunidade.
“A mobilização do grupo Mães da Fronteira é uma demonstração de que a sociedade quer justiça e leis mais rigorosas para acabar com a violência e a sensação de impunidade”, diz a deputada. O grupo foi criado por familiares dos universitários Breno Silvestrini de Araújo e Leonardo Batista Fernandes, vítimas de latrocínio em agosto do ano passado, em Campo Grande.
A campanha Pelo Fim da Impunidade ultrapassa, assim, a meta inicial prevista no ano passado, que era de 100 mil adesões. Em todo o País, o abaixo-assinado obteve apoio de 108 mil pessoas.
Promovida pela União em Defesa das Vítimas de Violência (UDVV), que é coordenada pela parlamentar socialista, a iniciativa pede punições mais rigorosas aos crimes contra a vida, previstos na nova proposta de Código Penal, em análise no Congresso Nacional.
A expectativa da UDVV é de que o volume de adesões sensibilize senadores e deputados federais a promover as mudanças necessárias para que o Código Penal traga punições mais duras aos crimes contra a vida.
Em 1997, Keiko passou pela traumática experiência de ter seu filho de oito anos sequestrado e assassinado. Desde então, fez do combate à violência a sua principal bandeira. Em homenagem ao filho perdido, criou o Movimento da Paz e Justiça Ives Ota, por meio do qual reuniu três milhões de assinaturas pedindo a revisão do Código Penal.