O senador João Capiberibe (PSB-AP) aborda em Plenário nesta terça-feira (10), às 15 horas, todo oprocesso que levou à cassação do seu mandato de senador, pelo Tribunal Superior Eleitoral, em 2004, culminando com a impugnação de sua posse, em 2010. A denúncia era de que João e sua esposa, a deputada Janete Capiberibe, haviam comprado dois votos por R$26, divididos em duas parcelas.
Na época, ambientalistas e políticos simpatizantes dos Capiberibe – dentre eles a então ministra Marina Silva, o então governador do Acre, Jorge Viana, o então ministro Cristóvão Buarque, Chico Buarque, Chico César, Zuenir Ventura, Márcio Moreira Alves, entre outras personalidades saíram em sua defesa.
“Não se tratou de um processo judicial, mas de uma perseguição política sistemática, em função de minhas posições inarredáveis em defesa do orçamento público, da floresta amazônica, dos índios, dos ribeirinhos e do combate às ilegalidades, promovidas principalmente pelo crime organizado e pelo narcotráfico” – afirma João Capiberibe.