Candidato à presidência pela Coligação Unidos pelo Brasil, Eduardo Campos demonstrou preocupação com o desempenho da economia brasileira, a despeito, da suave desaceleração dos indicadores de inflação em junho. Para ele, ainda não há o que comemorar. “A inflação no teto, no momento em que o Brasil tem uma paralisia da economia, que começa a derreter empregos e a gente sabendo que, no gabinete, na gaveta da presidente da presidenta Dilma estão retidos aumentos do combustível e da energia, é claro que não tem o que comemorar”, afirmou. “Nós temos que ter um combate muito mais sistêmico, muito mais atento à inflação, que está corroendo o salário do trabalhador. O fato é que o salário não está dando mais para o mês todo”, avisou.
O presidenciável cumpriu agenda na cidade de Garanhuns, no interior de Pernambuco. Segundo ele, a situação econômica do país “é séria” e a retomada do crescimento exige a combinação de inflação na meta e “câmbio ajudando o país a exportar mais”.