Por 55 votos a 22, o Senado aprovou nesta quinta-feira (12) a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com a decisão, a petista será afastada por até 180 dias do cargo. O vice-presidente Michel Temer assume o Palácio do Planalto interinamente.
"Hoje é um dia de celebração da democracia e de agradecimento aos milhões de brasileiros que foram às ruas pedir o afastamento da presidente que levou o país ao fracasso político, econômico e social e entregará ao seu sucessor uma pesadíssima herança, a verdadeira herança maldita. Desejo que o presidente Temer adote as medidas necessárias para reconduzir o nosso País aos trilhos", afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, após a decisão.
A partir de agora, o Senado começará a fase de instrução, com a coleta de provas e de depoimento de testemunhas. Caberá aos senadores investigar se a presidente cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos com créditos suplementares sem autorização do Congresso e ao realizar as chamadas pedaladas fiscais. Essa nova etapa do processo será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
Entre os senadores do PSB, cinco votaram favoravelmente à abertura do processo de impeachment: Antônio Carlos Valadares (SE), Fernando Bezerra Coelho (PE), Lúcia Vânia (GO), Roberto Rocha (MA) e Romário (RJ).
Para ser afastada definitivamente, serão necessários pelo menos 54 votos favoráveis, um a menos do que o registrado nesta quarta-feira.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional