O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, criou uma “megadelegacia” voltada para o combate à corrupção, ao crime organizado e à sonegação fiscal.
Na prática, serão duas coordenações: uma destinada ao combate à corrupção, crimes organizados e sonegação fiscal e a outra dedicada à investigação de crimes contra o patrimônio público.
Segundo Rollemberg, as novas estruturas foram organizadas para dar mais agilidade e eficiência às atividades da Política Civil na ofensiva a crimes contra a administração pública.
“É uma decisão de caráter técnico, extremamente transparente, que permite otimizar o combate à corrupção, seja ela na administração pública, com o crime organizado ou aqueles contra a ordem tributária”, afirmou Rollemberg durante entrevista coletiva no Palácio do Buriti, na sexta-feira (19).
A Coordenação de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e aos Crimes contra a Ordem Tributária terá efetivo de cerca de 80 agentes, além de aproximadamente 10 delegados e 10 escrivães.
A estrutura reúne os trabalhos de seções que já existiam e cria uma nova, inédita no país: a Divisão de Repressão a Facções Criminosas.
Já a Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio reúne a delegacia de Roubos e Furtos e a de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos.
O diretor-geral da Polícia Civil do DF, Eric Seba de Castro, explicou que a decisão de criar as novas coordenações foi tomada em reunião do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia em outubro do ano passado.
Brasília foi pioneira na implementação, afirma Seba. “É uma modernização de estrutura. Isso significa que vamos dar mais resultado para a população”, declarou.
Seba explicou ainda que a nova repartição cuidará de “todos os crimes ocorridos em residência e comércios”. O objetivo, segundo ele, é combater de forma mais efetiva práticas ilegais como a sonegação fiscal, por exemplo.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações da Agência Brasília e do G1