No encontro promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), evento realizado nesta quarta-feira (30), Eduardo Campos afirmou que a educação não pode ser “só peça de retórica”, precisa ser encarada como um “desafio central” da vida brasileira. Educação é, segundo o ex-governador, “aposta de Orçamento, é rever os currículos, é reencantar a escola brasileira”.
O candidato à Presidência da República defendeu o fim do “apartheid” que há hoje entre a escola do rico e a escola do pobre. Enquanto isso não acontecer, “não teremos um país justo nem produtividade de classe mundial como as grandes nações”, disse aos empresários.
Lembrou que, durante seu governo em Pernambuco (janeiro de 2007 a abril de 2014), realizou a maior experiência de escola em tempo integral de ensino médio no Brasil. “Ter em Pernambuco mais aluno em tempo integral do que Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro juntos é a prova de que há dinheiro. Falta é a decisão política de fazer, a coragem de fazer o debate muitas vezes duro com o corporativismo, falta valorizar a escola como o lugar e o espaço onde o Brasil vai decidir o seu futuro”, declarou.
Essa década será a década da educação no Brasil, afirmou Eduardo. “Vamos fazer o ensino integral valer para as pessoas dos mais variados recantos desse país, a educação de qualidade, a educação profissional, a formação das nossas engenharias, a possibilidade de vermos ultrapassada a dificuldade enorme deste país formar técnicos e tecnólogos em áreas importantes para o desenvolvimento, para a produtividade, para a indústria.”