Em seu discurso aos empresários reunidos nesta quarta-feira (30) na CNI (Confederação Nacional da Indústria), Eduardo Campos defendeu que a produtividade, “o grande desafio de longo prazo do país”, é uma agenda que precisa ser comandada pelo presidente da República.
“Ou a produtividade entra no centro do pensamento do governo, está na cabeça do presidente e está na lógica da administração pública ou ela passa a ser programa setorial e, como programa setorial, não tem êxito”, afirmou Eduardo, sob aplausos dos empresários.
“Precisamos colocar o foco na produtividade e para tal é fundamental que façamos a agenda da produtividade no setor privado, no setor público, que passa por uma extensa discussão, que passa pela educação, para as regras do mundo do trabalho, para a questão infraestrutura, mas é uma agenda que precisa ser comandada pelo presidente da República”, disse.
Eduardo afirmou que vai comandar a agenda da produtividade a partir de 1º de janeiro. Segundo o candidato, o valor da produtividade tem de estar incorporado ao governo como um “valor central”, assim como valores com o “a democracia, como a estabilidade, como o respeito à liberdade, como o respeito aos direitos fundamentais”.
O Estado brasileiro também precisa aumentar sua produtividade, afirmou Eduardo. “A produtividade no setor público no Brasil é baixíssima. Essa produtividade não vai chegar se distribuindo ministérios em função de partidos políticos, se loteando as agências reguladoras, não se vai fazer. Quem vier aqui falar isso, com melhor biografia que tenha, por mais séria que seja a pessoa, não vai ter força política para fazer o novo e o que o Brasil precisa é do novo”.