
Foto: Facebook/Arquivo pessoal
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (2), que o governo federal vai priorizar famílias de menor renda e quem moram em áreas de risco na concessão do programa Minha Casa Minha Vida. O projeto de habitação foi retomado em fevereiro deste ano com o retorno das moradias da faixa 1, modalidade abandonada no governo Bolsonaro. Essa categoria beneficia famílias mais pobres com rendimentos de até dois salários mínimos e que não conseguem ter acesso à moradia sem o subsídio público.
“Gente rica não precisa o governo se preocupar. Precisa viabilizar a quem precisa”, disse Alckmin, em discurso no evento de entrega de 600 apartamentos do conjunto habitacional Caminho das Árvores, no bairro Jardim Raphael, em Bertioga, litoral norte de São Paulo, região atingida pelas chuvas. Os imóveis serão ocupados por famílias bertiogueses que vivem em áreas consideradas de risco e estão inscritas no programa.
O empreendimento foi contratado em 2014 e vai beneficiar cerca de 6 mil pessoas com apartamentos de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Ao todo, são cinco condomínios com 300 unidades, totalizando 1.500 moradias, distribuídas em uma área com mais de 75 mil m². Cada edifício contará com guarita, depósito de lixo, playgrounds, salão comunitário, reservatório de água, jardins e vagas de estacionamento.
Segundo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, as verbas que mais cresceram no Orçamento federal de 2023 foram as de habitação. Elas passaram de R$ 8,2 bilhões para R$ 10,4 bilhões.
Alckmin afirmou que, além de seu significado social, a retomada do programa tem impacto direto na criação de empregos. Segundo ele, a construção de cada moradia significa um emprego direto e três indiretos. Assim, a construção dos 2 milhões de unidades prevista representa 8 milhões de vagas, destacou o vice-presidente.
Com informações de G1 e Rede Brasil Atual