Durante gestão do PSB, Pernambuco registrou a menor taxa de mortalidade materna do país em 2021, ano em que a pandemia de Covid-19 ainda apresentava taxas elevadas de óbitos e infecções. Com 61 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos, a taxa de Pernambuco é significativamente inferior à média nacional, de 110 mortes.
O resultado é melhor do que os obtidos por estados mais ricos do Sul e Sudeste do país, como Minas Gerais (76,9), São Paulo (90,8), Rio Grande do Sul (90,8), Santa Catarina (91,3) e Paraná (127,1). Os dados são do Ministério da Saúde compilados pelo Observatório Obstétrico Brasileiro e publicados pela Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (1).
O indicador, que registra óbitos relacionados a complicações na gravidez até o puerpério (período de até 42 dias após o parto), é o mais importante para mensurar a qualidade da assistência à saúde prestada às mulheres. A taxa alcançada por Pernambuco é ainda mais importante tendo em vista estudos que apontam que grávidas contaminadas pela Covid-19 têm o risco de morrer agravado em oito vezes em comparação às gestantes não infectadas.
Antes mesmo da indicação do Ministério da Saúde, em maio de 2021, Pernambuco foi pioneiro na vacinação de todas as gestantes e puérperas contra a Covid-19 com a vacina da Pfizer. Apenas em julho daquele ano o Governo Federal expandiu a imunização a todas as grávidas, independentemente de terem doenças pré-existentes.
Líder do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Sileno Guedes destacou que o resultado é uma demonstração do impacto da gestão do PSB à frente do Governo de Pernambuco. A administração socialista investiu em programas e projetos como o Mãe Coruja, por exemplo, que completou 15 anos em 2022 e é referência internacional na área materno-infantil, com reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU).
“É dessa forma que se cuida das pessoas. Esses números não acontecem do dia para a noite. Eles são concretizados quando existe uma continuidade dos programas e projetos”, afirmou Sileno Guedes. “Temos visto o atual governo adotar rumos diferentes e preocupantes. Seguimos na torcida e na cobrança para que legados tão bonitos como esses, que tanto bem fizeram às mães pernambucanas, não sejam destruídos”, completou.
Em 10 de maio de 2021, após a suspensão do uso do imunizante da Astrazeneca em gestantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Pernambuco, em outra ação pioneira, decidiu não paralizar o processo de imunização e optou por descentralizar a vacinação para todo o Estado, contemplando todas as gestantes e puérperas, com ou sem comorbidades, com a vacina da Pfizer. Essas iniciativas, que tiveram parecer positivo do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19, foram fundamentais para a garantia da proteção a essas mulheres.
MÃE CORUJA
Além da vacinação, os investimentos do Governo do Estado na ampliação e descentralização da rede materno-infantil pelas gestões do PSB em Pernambuco foram fundamentais para o destaque nacional do Estado nesta área, a exemplo do Mãe Coruja, referência internacional na área materno-infantil.
Premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização dos Estados Americanos (OEA) como modelo de Gestão de Política Pública, o Mãe Coruja foi idealizado a partir da concepção de intersetorialidade. A iniciativa tem salvado a vida de milhares de mulheres e crianças, reduzindo mortalidade materna e infantil no Estado.
O Mãe Coruja oferece apoio às mães pernambucanas, antes e depois do nascimento de seus filhos, fortalecendo a atenção integral às gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e aos seus bebês, garantindo um desenvolvimento saudável e harmonioso durante os primeiros anos de vida. Nos 15 anos de atuação, o Programa acompanhou mais de 255 mil gestações e 200 mil crianças.
Com informações do Blog do Edmar Lyra