O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, lançou o Observatório do Custo Brasil, uma plataforma criada para monitorar as políticas públicas voltadas à redução dos custos que impactam negativamente o ambiente de negócios no país.
Desenvolvida em parceria com o MDIC, o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a ferramenta busca facilitar a tomada de decisões estratégicas, visando acelerar a competitividade no Brasil.
O observatório iniciará seu monitoramento em seis áreas-chave: ampliação e diversificação da matriz logística, melhoria do acesso ao crédito para empresas, expansão da banda larga, simplificação tributária, abertura do mercado de gás natural e a promoção de energia elétrica mais competitiva.
A previsão é que o Custo Brasil seja reduzido em R$ 530 bilhões até 2035. Dessa projeção, já houve uma diminuição de R$ 86,71 bilhões entre 2021 e 2023. A estimativa faz parte das constatações iniciais do Observatório do Custo Brasil.
“Estamos lançando o Observatório do Custo Brasil, uma ferramenta fundamental para apontar como podemos melhorar o ambiente de negócios no país”, destacou Alckmin durante o lançamento, realizado nesta quarta-feira (27). “Há uma série de medidas regulatórias e legislativas em andamento para reduzir esse custo, estimular a competitividade e a produtividade, e avançarmos ainda mais. Queremos reduzir o Custo Brasil em 31%, totalizando R$ 530 bilhões”, acrescentou.
Com base nos dados coletados pela plataforma, o governo receberá notas técnicas com sugestões de melhorias para o ambiente de negócios.
De acordo com Alckmin, houve uma “ampla consulta” à sociedade para identificar as principais demandas do setor produtivo. “A partir disso, construímos uma agenda de competitividade com projetos prioritários e, agora, estamos lançando o Observatório com os avanços já realizados e o plano de ação para os próximos anos”, afirmou.
As áreas com maior potencial de redução de custos incluem: o acesso a crédito empresarial (potencial de R$ 63,46 bilhões), a expansão da banda larga (potencial de R$ 69,26 bilhões), a simplificação tributária (potencial de R$ 30,9 bilhões), a abertura do mercado de gás natural (potencial de R$ 21 bilhões) e o acesso à energia elétrica competitiva (potencial de R$ 121,30 bilhões).
Com informações do MDIC
—