O Ministério dos Direitos Humanos criou uma nova coordenação exclusiva para estudar e sugerir ações de educação, pesquisa e promoção da memória sobre a escravidão e o tráfico transatlântico.
A Coordenação-Geral de Memória e Verdade sobre a Escravidão e o Tráfico Transatlântico será vinculada à Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do órgão, e terá à frente a pesquisadora Fernanda Thomaz, pós-doutora pela Universidade de Ibadan, na Nigéria, e pelo Instituto Max Planck, na Alemanha. Ela é especializada em temas relativos a colonialismo, relações raciais, movimento de mulheres e memória.
De acordo com o ministério, o objetivo da coordenação é reconstituir a história do tráfico de escravizados africanos, especialmente para o território brasileiro, promovendo a educação, a memória, a pesquisa, a conscientização e a sensibilidade da sociedade brasileira sobre o racismo e o violento processo de colonização e escravização.
Uma das primeiras ações da pesquisadora será participar da proteção do complexo do Cais do Valongo, no Rio, principal porta de entrada de africanos no Brasil entre 1775 e 1830.
Com informações da Folha de S. Paulo