PSB apoia ministro Márcio França na luta pela correção da tabela do Simples Nacional

Para o ministro, o ideal é adotar o formato de rampa, com uma correção anual de 20% de 2024 a 2027, e após assegurar a atualização pela inflação.

“Estou feliz com a disposição do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e estou convicto da importância que o ministro Márcio França tem dado a essa causa, porque todos nós sabemos que o incremento dos benefícios não fica nas empresas, mas volta para a economia, com mais empregos e investimentos”, avalia Albuquerque.

“É uma justa causa e está em plena sintonia com os objetivos do nosso governo Lula-Alckmin, que tem entre suas prioridades incentivar os pequenos e médios empreendedores, que são os que mais geram emprego no país”, afirma o dirigente.

Dos mais de 48 milhões de empregos da economia nacional, 22,4% são provenientes de estabelecimentos do regime do Simples, ou seja, cerca de 11 milhões de vagas.

Segundo o empresário gaúcho Paulo Geremia, que coordena o Movimento Atualiza Simples Nacional, caso haja a correção de 20% ao ano da tabela do Simples, o setor produtivo terá uma injeção de R$ 20 bilhões/ano e gerará cerca de 160 mil empregos/ano.

O Movimento, que reúne 37 entidades empresariais, argumenta que o governo teria diretamente uma perda de receita, mas que o imposto voltaria na forma de novos equipamentos, produtos e empregos.