O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, avaliou como “obscurantista, tenebroso e inaceitável” o plano de golpe de Estado que envolveria a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O socialista ainda afirmou que o comportamento não condiz com a tradição das Forças Armadas do Brasil.
“Comportamento que não condiz com a tradição das nossas Forças Armadas, que, certamente, não estavam, suponho, de acordo com atos criminosos dessa natureza. Repudiamos o tal planejamento e estamos solidários com os que seriam afetados por atitudes e planos golpistas”, enfatizou Siqueira.
O plano foi revelado pela Polícia Federal, nesta terça-feira (19), durante uma operação para prender um general da reserva, um policial federal e militares com formação nas forças especiais, os chamados “kids pretos”. Segundo a investigação, os cinco presos conversavam em 2022 em um aplicativo de mensagens sobre um plano para matar a chapa vencedora das eleições naquele ano e o ministro, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com a PF, os suspeitos tinham posse de armamento pesado, cogitaram envenenar Lula e chegaram a iniciar uma missão contra Alexandre de Moraes, que foi abortada de última hora.
Além disso, os investigadores indicaram que a trama reforça as provas e os relatos obtidos pela PF sobre a participação do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, que perdeu aquela eleição em 2022, de aliados e de militares nas discussões por um golpe que evitasse a posse de Lula.
Com informações d’O Estado de S. Paulo