O governo brasileiro deve olhar para a Amazônia a partir de um projeto de desenvolvimento sustentável para a região, com investimentos robustos em ciência e tecnologia que permitam a produção de pesquisas científicas e a geração de uma economia verde, sem agredir a floresta. A opinião é do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em um podcast gravado para o site do PSB nacional, com a participação do secretário de Relações Internacionais do PSB, Paulo Bracarense.
Sem esse projeto, não só as potencialidades da rica biodiversidade da floresta continuarão inertes, como as portas para o desmatamento seguirão escancaradas, como acontece hoje. “O governo brasileiro tem que estabelecer seus objetivos em um projeto para a Amazônia. Ele tem que dizer aos seus cidadãos, ao seu povo e ao mundo o que quer da Amazônia. Se não houver um projeto especial, um planejamento bem feito, com investimentos adequados, isso nunca acontecerá. A região continuará sendo desmatada, como é atualmente, uns anos mais, outros menos”, afirmou Siqueira.
O novo programa do PSB dedica um capítulo especial à questão do meio ambiente, mais particularmente ao desenvolvimento sustentável da Amazônia como parte de um projeto nacional de desenvolvimento. O Projeto Amazônia 4.0. transforma a biodiversidade da floresta em produtos e serviços e cria uma marca brasileira para conquistar mercados globais. Os socialistas propõem a criação da Empresa Brasileira para o Desenvolvimento da Amazônia, a Amazombras, cuja missão será gerir o projeto de desenvolvimento da região, mantendo seus rios intactos e a floresta de pé.
“Temos que ter uma multiplicidade de projetos, porque você pode transformar aquilo que vem da pesquisa, da biodiversidade, da biotecnologia. Esse conhecimento precisa ser transformado em empreendimentos econômicos, estimulando a iniciativa privada a partir desse conhecimento que o Estado brasileiro poderia fazer através de especialistas altamente qualificados”, defende Siqueira.
A exploração sustentável da Amazônia deve contar inclusive com a participação dos povos tradicionais, que ajudariam na produção do conhecimento científico, podendo também desenvolver medicamentos fitoterápicos. “É claro que tudo que se fala em desenvolvimento da Amazônia é preciso ser cercado por uma série de cuidados, porque é uma região especial e requer todo um procedimento especial e específico para não desenvolvê-la de maneira predatória, como vem acontecendo de maneira ilegal”.
Assista abaixo a íntegra do podcast:
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional